quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Peça impressa em 3D substitui gesso usado em fraturas

O Cortex é feito com um polímero de plástico. O exoesqueleto funciona como o gesso, mas com o diferencial de ser ventilado, leve, higiênico, ecológico e fino o suficiente para caber em uma manga da camisa.
Além desses benefícios, o Cortex pode ser molhado no banho, ao contrário do gesso, que é pesado, coça e pode até dar mau cheiro.
A invenção é do designer Jake Evill, pesquisador da Victoria University of Wellington, na Nova Zelândia. A ideia surgiu quando Evill quebrou a mão e precisou usar gesso. Foi quando o rapaz percebeu como o método é "arcaico".
Com ajuda do Kinect para a digitalização 3D, Evill produziu um protótipo do Cortex, feito de plástico. Ao fazer um escaneamento 3D e exames de raios-X do paciente, o sistema constrói uma peça sob medida que sirva para imobilizar o membro fraturado.
As partes mais densas do molde ficam concentradas em torno da fratura. Mas a peça também pode ser impressa em duas partes e depois montada com ajuda de prendedores permanentes. Quando o membro estiver totalmente recuperado, o exoesqueleto precisa ser serrado em um hospital.
Evill trabalhou no departamento de ortopedia da universidade e está agora à procura de apoio para desenvolver a ideia. O próximo passo é planejar um processo de digitalização mais sofisticado e preciso. Quando isso estiver pronto, o velho gesso, provavelmente, será aposentado.



Peça impressa em 3D substitui gesso usado em fraturas